
No momento da aula em que ela pousa a mantinha de polar sobre o meu corpo, ainda quente dos exercícios, é como se eu sentisse uma explosão de sentimentos bons – todos misturados…não bastasse já ter recebido uma carga brutal de energia durante a aula de Pilates Estudio, agora, ali deitada a relaxar, sendo aconchegada por aquela figura tão maternal e com uma energia tão boa e refrescante, é inevitável não remeter a minha memória à algures na minha infância onde eu fui tão feliz e amada…por isso me sinto tão bem e acarinhada nesta aula.
A Teresa Solá é a soma que faltava na minha vida para que eu começasse a entender que o meu corpo é o meu templo e que nada e nem ninguém deve interferir na minha paz interior.
Depois de tanto sofrimento interno e externo, dores na alma e no corpo, uma aposentadoria forçada porque só eu sei onde doem as minhas feridas…senti-me pequena, humilhada, diminuída, incapaz…mas aos poucos vou descobrindo ou redescobrindo que só EU posso dizer o tamanho e a capacidade do meu corpo, não cruzar os braços foi o primeiro caminho, e devagar, mesmo com passos de passarinho pequeno, e com a ajuda de pessoas grandes como a Teresa e a Sara Solá vou dando passos gigantes rumo ao meu recondicionamento físico.
E noto, dia após dia, o meu corpo mudando, se transformando…mais capaz, mais voraz, e não mais querendo provar a quem não compreende uma deficiência, capacidades e manobras para atingir objetivos impossíveis, mas sim enchendo-me, a mim própria, de orgulho e satisfação por voltar a fazer pequenas (e grandes também) coisas do dia-a-dia que há muito já não fazia.
Hoje na aula de Pilates, enquanto a Teresa me aconchegava na mantinha na hora do relaxamento e dizia todas aquelas mensagens lindas que ela costuma dizer sempre, lágrimas de alegria e gratidão desciam sobre as bochechas…eu entendo perfeitamente quando ela diz: “abandonem-se, deixem-se ir…” E eu sempre abandono um pouco daquela Vera que entrou ali, deixo-a ir, verdadeiramente deixo-a voar para longe, e deixo voltar uma Vera mais consciente de si própria, do seu corpo, que se ama mais, que se permite mais e sobretudo não precisa da aceitação de ninguém para ser feliz por si só e como é!
OBRIGADA TERESA SOLÁ!
GRATILUZ!
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#sarasolá
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