A primeira página do livro é uma homenagem aos dias em que fui buscar a minha Juliana de bicicleta… 🙂
Andar de bicicleta, para mim, é ser livre, ganhar asas metálicas, quase voar…no caminho do trabalho para a escola da Juju íamos: eu, a minha Bike, os meus pensamentos, em plena sintonia…sentia poesia, sentia-me dentro de uma poesia…e era difícil não ir sorrindo pelo caminho afora 😀
Sentia que a cada pedalada a natureza agradecia-me, por não estar poluindo, com os gases do carro, o ar que respiro.
Depois tem o fator social, que também é ótimo! 🙂 As pessoas na rua, quando estou na minha Bike, vêem a mim e eu as vejo…e eu sorrio e recebo sorrisos de volta, e se cumprimento também sou cumprimentada. 🙂 …é delicioso!
Adoro Pessoas!!! 🙂
A minha história com as bicicletas vem lá de trás…sempre quis ter uma bicicleta, só minha! Muitas vezes, enquanto acreditei que era o Pai Natal que nos trazia prendas, eu pedi-lhe uma bicicleta…tinha que ser dourada, e tinha que ter um cesto para carregar coisas à frente 🙂
A bicicleta nunca chegou… 🙂
E eu aprendi a andar de bicicleta – numa emprestada da minha melhor amiga- aos seis anos…A Carlinha marcava gentilmente no seu lindo reloginho rosa dois intermináveis minutos: era o tempo que eu tinha…assim, a cada dois minutos que ela gentilmente me emprestava a sua Bike, eu me esforçava para aprender rápido, para poder usufruir bem dos DOIS MINUTOS INTEIROS! 😛 …a liberdade que a bicicleta me proporcionaria…Entre tombos e encontrões com as paredes e murinhos, os dois minutos, as vezes, nem chegavam para estar sentada em cima da bicicleta -nem um segundo…mas foi assim que eu aprendi e me apaixonei por aquela geringonça metálica que levava a minha alma leve para lugares mágicos e apaixonantes!
Ganhei a minha primeira bicicleta há dois anos, não é dourada, nem tem um cesto para guardar coisas, mas tem o acessório mais perfeito do mundo para uma mãe apaixonada como eu: uma cadeirinha atrás para carregar a minha Juliana 🙂
E assim, lá ia eu, feliz! Sorrindo…bem equipada com luzes, reflectores, capacete…buscar a minha Juju no fim do dia…
Voltávamos sempre na conversa, sentindo o ventinho na cara, inspiradas, apaixonadas uma pela outra…era divertido, nunca faltaram as nossas gargalhadas e as ruas por onde passávamos ficavam felizes também, com certeza!
Adoro a sua ilustração. Ficarei a lembrar-me que nunca é tarde para aprender a andar de bicicleta. É que não tive nenhuma em criança, acabei por não aprender em adolescente e agora continuo a única de nós os três sem o veículo de duas rodas. Ainda não perdi as esperanças. Mas a força essa vai falhando, tenho de confessar.
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Então não espere para amanhã minha querida, o dia é hoje, a hora é agora!!!
😉💕
E ainda melhor seria aproveitar a chegada do Pai Natal para pedir uma destas geringonças metálicas que nos fazem voar 😉
Que tal???
Um Bjinho carregado de carinho!!!
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